domingo, 25 de outubro de 2009

Escalada Ilegal na Cachoeira do Tabuleiro de 2 escaladores feriado 12/10/09

Foram pegos dois escaladores no feriado 12 de Outubro de 2009, escalando de forma ilegal no Parque Estadual da Serra do Intendente a Cachoeira do Tabuleiro, no distrito de Tabuleiro, município de Conceição do Mato Dentro - MG.

O nome desses dois escaladores que não respeitam nossa comunidade e não querem aguardar o plano de manejo são:

Marcus Vinicius Rufino (Marquinhos)
Gustavo Viana ( Tigrão) 


Tenho certeza que não sabem que "o direito individual não deve prevalecer sobre o coletivo". Insistindo em não respeitar, desrespeitando toda e qualquer lei em qualquer lugar, fazendo com que os ¨bons paguem pelos maus".

Este fato prejudica toda a comunidade de escaladores que tem interesse em escalar em um local proibido, esperando através de negociação com os orgãos compententes sua liberação ou regulamentação,  portanto, para vivermos em uma democracia é necessário respeitar as leis.



Leia abaixo a nota da FEMEMG - Federação



Caros escaladores e montanhistas,





A Associação Mineira de Escalada (AME), em parceria com a Federação de


Montanhismo e Escalada de Minas Gerais (FEMEMG), está trabalhando em prol do não fechamento de áreas de escalada e montanhismo em nosso estado. Nosso trabalho é atualmente realizado em Unidades de Conservação, junto aos Conselhos


Consultivos e Gestores de Parques, APA´s e Monumentos Naturais.






Porém, lamentavelmente, no último feriado (10 à 12 de Outubro de 2009), dois escaladores foram "pegos" escalando, de forma ilegal no Parque Estadual da Serra do Intendente, no distrito de Tabuleiro, município de Conceição do Mato Dentro - MG. Os mesmos foram autuados por autoridades do parque e pela Polícia Militar, sendo seus equipamentos apreendidos, multados (conforme legislação ambiental), além do Estado entrar com processo jurídico por invasão à Unidade de Conservação.






Estamos realmente preocupados com o ocorrido e de forma alguma apoiamos atitudes de escaladores como as relatadas neste comunicado.






É importante salientar que estamos vivenciado um período "delicado" perante as atividades de escalada e montanhismo dentro de nossas Unidades de Conservação e, portanto, pedimos, mais uma vez, para que NÃO ESCALEM em Unidades de Conservação sem autorização prévia e formal dos órgãos gestores competentes (EX:


MACIÇO DA LAPINHA, MACIÇO DO BAÚ-MG, MACIÇO DA REI DO MATO, CACHOEIRA DE TABULEIRO,


ENTRE OUTRAS ÁREAS).






Cabe salientar que as atitudes incorretas de um ou vários escaladores e montanhistas podem realmente atrapalhar todo o trabalho de abertura regular,organizada e legal de áreas de escalada e montanhismo.






Agradecemos a compreensão de todos.






Associação Mineira de Escalada (AME)

sábado, 24 de outubro de 2009

SOS: Serra do Espinhaço - documentário sobre a preservação das águas do Espinhaço

Confira documentário da Fondation Danielle Mitterrand France Libertés no http://www.youtube.com/ sobre a preservação das águas da Serra do Espinhaço. Região Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais.



SOS: Serra do Espinhaço - Parte 1


http://www.youtube.com/watch?v=L7ydWrOP2KM

Fonte digo44


 
SOS: Serra do Espinhaço - Parte 2


http://www.youtube.com/watch?v=Q9vl4rHrbfs

Fonte gabrielfguedes



SOS: Serra do Espinhaço - Parte 3


http://www.youtube.com/watch?v=X7-LIimAVg8

Fonte digo44


SOS: Serra do Espinhaço - Parte 5


http://www.youtube.com/watch?v=QrinVdAB2OA

Fonte gabrielfguedes




SOS: Serra do Espinhaço - Parte 6


http://www.youtube.com/watch?v=YskU9TeRozE

Fonte gabrielfguedes




SOS: Serra do Espinhaço - Parte 7


http://www.youtube.com/watch?v=OH6QdxvQ2Mo

Fonte gabrielfguedes




SOS: Serra do Espinhaço - Parte 8


http://www.youtube.com/watch?v=CAE274gY6HQ

Fonte digo44

Cachoeira do Tabuleiro(MG) ameaçada por mineroduto!

confira matéria "Cachoeira do Tabuleiro(MG) ameaçada por mineroduto! " com depoimento de Sergio Boer Taets da Pousada Gameleira.



sexta-feira, 14 de agosto de 2009

por Phydia de Athayde - blog Boca no Trombone




Quando a ex-primeira-dama da França Daniele Mitterand foi pela segunda vez a Conceição do Mato Dentro, no interior de Minas Gerais, o termômetro beirava os 40 graus. Era fevereiro de 2005, e o clima abafado da cidadezinha mineira, hoje com cerca de 18 mil habitantes, não permitiu que madame Mitterand mantivesse a agenda programada. Antecipou sua partida, mas não perdeu a viagem. Sua visita foi decisiva para que Conceição conseguisse da Unesco o título de reserva mundial da biosfera. Na esteira do reconhecimento internacional, a cidade pôde se firmar como a “capital do ecoturismo” no estado, por conta das cachoeiras, nascentes e trilhas que marcam sua paisagem, encravada na Serra do Espinhaço, divisor de duas bacias hidrográficas de primeira grandeza, a do rio São Francisco e a do rio Doce.



Terra de muitas águas – principal preocupação da ambientalista francesa, viúva do ex-presidente François Mitterand –, mas também de muito minério de ferro. Um bilhão de toneladas, calculam os especialistas, o suficiente para atrair a atenção de uma das maiores mineradoras do mundo, a Anglo American, e a brasileira MMX, do empresário Eike Batista, prestes a iniciar ali um projeto bilionário, também no sentido financeiro, de extração de minério para exportação.



Nos planos da gigante mundial, hoje sócia majoritária no negócio, um mineroduto de 553 quilômetros, cuja licença foi dada pelo Ibama, de Minas até o porto de Açu, atualmente em obras na cidade de São João da Barra, no Rio de Janeiro, de onde a produção seguirá para ser processada em siderúrgicas nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Batizado de MMX Minas-Rio, o projeto escoará aproximadamente 26,5 milhões de toneladas de minério por ano.



Com o aval do governador Aécio Neves, o empreendimento segue adiantado, antecipando-se às licenças ambientais para a mineração, o que causa arrepios em donos de pousadas e ambientalistas locais, preocupados com o impacto negativo que um investimento desse porte poderá trazer à região. Para estes, mineração e ecoturismo não são uma rima, muito menos uma solução para a cidade, uma das mais pobres do estado.



Embalados pelo aquecimento da economia local decorrente das obras de prospecção, comerciantes locais – inclusive os donos dos hotéis e pousadas voltados para o chamado turismo de negócio – consideram que ao menos até aqui os ganhos superam em larga medida as perdas. A prefeitura considera que fez bom negócio, ao retardar o ‘sim’ ao projeto e com isso aumentar seu poder de barganha. Em 10 anos, a população de Conceição deverá passar dos 25 mil habitantes, o que também não será ruim para os negócios ou para os cofres da cidade.



O mesmo não diz quem vive de oferecer apenas o contato com a natureza, o silêncio e a quietude mineira. “Depois do anúncio da chegada da mineradora, tivemos uma boa baixa. No feriado de Corpus Christi do ano passado, eu repassava vagas a pousadas vizinhas. Este ano estou com vagas em aberto”, lamenta Sérgio Taets, proprietário da Pousada Gameleira, a 19 quilômetros da cidade. “Os empresários tinham que se unir mais. Por estar havendo um fluxo semanal, eles não se preocupam com o futuro. Há uma diferença muito clara entre o turismo de negócio e o ecoturismo”, alerta Taets.



O prefeito de Conceição do Mato Dentro, Sebastião Soares dos Santos (PSDB), demorou para assinar a Declaração de Conformidade com o Empreendimento, fundamental no processo de licenciamento ambiental. Conseguiu que 450 mil reais fossem aplicados na recuperação do único hospital da cidade, que estava em estado crítico. Também obteve a reforma de um colégio, a ser transformado em sede do Senai, para capacitação de mão de obra. Com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ruim, o 665º entre os 853 municípios mineiros, acordos como esse são uma tentativa de reverter o quadro.



“Foi um ato pioneiro no Estado. Ao demorar para dar o aval, a prefeitura conseguiu garantias da empresa”, reconhece a superintendente-executiva da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), Maria Dalce Ricas, referindo-se a um protocolo de intenções com 54 itens assinado por ambos. Ela critica, contudo, a maneira como a empresa coordenou obras e licenças.



Para o sistema MMX Minas-Rio funcionar plenamente, só falta o licenciamento para as jazidas de Conceição do Mato Dentro. O mineroduto e o porto estão em estágios mais avançados, e não fazem sentido sem o minério da cidadezinha. “O processo é ruim, pois discutimos sobre fato consumado. Por isso, consideramos que a emissão da licença é praticamente irreversível”, avalia Ricas, que não se posiciona contra o empreendimento. Como a prefeitura, espera que o diálogo com a empresa traga também ganhos ambientais à região. “Claro que haverá impactos negativos, pois são 2 mil hectares ocupados. A empresa anunciou que criará uma reserva particular de patrimônio natural, esperamos que tenha no mínimo 20 mil hectares”, afirma.

A superintendente da associação é cética quanto à situação das serras que são reserva da biosfera e têm pontos de interesse como a Cachoeira do Tabuleiro, terceira maior do País, com 273 metros de altura. “O reconhecimento da Unesco nos deu projeção, mas o título não foi além desse destaque. Na prática, a Serra do Espinhaço continua sujeita aos mesmos danos. E a mineração ambientalmente responsável não é o maior flagelo ambiental de Minas Gerais”, avalia. Ela menciona as atividades minerais irregulares e sem fiscalização, “um verdadeiro saque”, os incêndios criminosos, o pisoteio de gado e o desmatamento causado pela extração de madeira para fornecer carvão vegetal a mineradoras como os principais problemas da região.



Envolvida no processo de licenciamento, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) constituiu uma equipe multidisciplinar para tratar do assunto. Como o potencial poluidor é considerado alto pela Semad, a secretaria tem um ano para emitir o parecer, prazo que expira em três meses e meio. O parecer final da Semad será apreciado pelo Conselho de Política Ambiental (Copam), formado por integrantes de órgãos estaduais e de organizações civis, que pode decidir contra ou a favor do entendimento da Secretaria.



Ilmar Bastos Santos, subsecretário de Gestão Ambiental Integrada da Semad, garante que a aprovação do mineroduto, pelo Ibama, não terá interferência na avaliação das minas. Santos hesita a mencionar as irregularidades cometidas até aqui nas perfurações para pesquisa do subsolo. Entre abril e maio de 2007, houve denúncia de crimes ambientais cometidos pela MMX, como avançar sobre a mata nativa e não recuperar as áreas atingidas. A empresa foi obrigada a interromper as atividades e só as retomou após assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC).



O diretor-executivo da MMX, Adriano Vaz, atribui as irregularidades à empresa terceirizada que fazia o serviço à época, Geosol. “Havia procedimentos errados, mas fomos notificados e consertamos. Recentemente não houve mais notificações”, diz. “Somos uma empresa bastante ousada. Teoricamente, teríamos que aguardar o licenciamento de todos os projetos para iniciar as obras, mas isso teria um impacto gigantesco no cronograma da obra. O Brasil não pode prescindir de um negócio desse porte. Nós trabalhamos na expectativa de que a licença saia. Uma vez aprovada, vamos trabalhar juntos com a sociedade e com o governo.”



Parcela da sociedade já se mobiliza em sentido contrário aos interesses das mineradoras. Até o momento a empresa realizou a perfuração do solo em mais de 300 pontos, para estudar onde estão as melhores jazidas, objeto de análise por parte do Ministério Público Estadual. Na segunda-feira, 19, a partir de uma ação civil pública do promotor André Luis Arantes, foi concedida liminar suspendendo a autorização para exploração dada à MMX. Também ordenou a vistoria de todas as 343 perfurações, a serem feitas por um perito judicial.



Ruim para o andamento do cronograma empresarial, a decisão certamente dará um alívio à turma de Daniele Mitterand.



Fonte: Carta Capital

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tabuleiro - Serra do Cipó - A Rota dos OVNIS

Outras reportagens sobre a Rotas dos UFOS

A presença quase que diária de OVNIs em seus céus. Isso fez com que a região recebece o título de "Rota dos UFOs". O pequeno vilarejo de Taboleiro é o centro de todas estas observações, sendo o palco dos melhores e mais significativos casos ufológicos da região. O vilarejo, distante 187 Km de Belo Horizonte, é tão pequeno que nem aparece em mapas.

Confira reportagem em 1996 de:
members.fortunecity.com/losgatos/u_serrcipo.html 


Serra do Cipó - A Rota dos OVNIs


A paisagem agreste, castigada pelo sol ardente do cerrado, guarda mais segredos do que podem supor os olhos, e a primeira impressão será sempre enganosa. As rochas pontiagudas, que inspiraram no século XIX o geólogo alemão Ludwig von Eschwege a batizar as montanhas como o nome de Cordilheira do Espinhaço, ainda se espalham por todos os recantos a vegetação rala e seca reforça a sensação desolada das regiões áridas, mas tudo não passa de uma miragem. Por trás desse cenário de aparência inóspita, repousa um dos mais belos santuários ecológicos brasileiros. Ali onde já foi fundo do mar, há 1,7 bilhão de anos, a natureza hoje abriga um jardim muito especial. Com seus campos pedregosos, cortados agora pelas águas mansas de riachos que despencam em cachoeiras cristalinas, como a de Taboleiro com 270 m de queda livre, a segunda maior do Brasil.


A Serra do Cipó, em Minas Gerais, tornou-se um surpreendente laboratório a céu aberto. O filão de pesquisas para cientistas de todo o mundo é quase inesgotável. As inscrições rupestres lá encontradas ainda desafiam os arqueólogos a seguir as pistas da milenar presença humana e zoólogos já catalogaram na serra 131 espécies de aves, 56 de mamíferos e 35 de anfíbios, alguns sem similares em outras partes do planeta.


É na riqueza da flora, no entanto, que ela revela todo o seu encanto. Em meio a suas pedras, o Parque Nacional da Serra do Cipó abriga a maior comunidade vegetal em espécies por metro quadrado do mundo. "Numa área de apenas 150 km quadrados identificamos um número de espécies vegetais equivalente à metade das que existem em toda a Inglaterra", conta a chefe do Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo, Nanuza Luíza de Menezes, que desde 1965 faz da região a ante-sala de seu gabinete de trabalho. São mais espécies por metro quadrado do que na Amazônia - cerca de 5.000, boa parte delas endêmicas, ou seja, encontradas só naquela área - e de suas plantas já foram isoladas 150 novas substâncias por químicos brasileiros, algumas enviadas ao EUA para estudos por apresentarem atividades contra câncer e o vírus HIV.


Localizado na porção sul da cordilheira do Espinhaço, uma sólida parede montanhosa que se prolonga até a divisa entre a Bahia e o Piauí, o Parque Nacional da Serra do Cipó foi criado em 1984 e engloba boa parte desse tesouro em sua área de 33 800 hectares, ou 338 km quadrados.


Entre os Limites do município mineiro de Santana do Riacho, onde se encontra boa parte do território do parque nacional, o sítio arqueológico de Lapa Sucupira, uma enorme cavidade esculpida nas rochas nos últimos 20.000 anos pelas enxuradas, está oficialmente fora de proteção. Nas suas paredes, os desenhos estampados através de milênios registram imagens que vão de veados a peixes cercados por figuras antropomorfas, datados entre 8.000 e 7.000 anos atrás.



A Serra do Cipó, distante 110 km de Belo Horizonte, encerra também um dos maiores enigmas da humanidade. A presença quase que diária de OVNIs em seus céus. Isso fez com que a região recebece o título de "Rota dos UFOs". O pequeno vilarejo de Taboleiro é o centro de todas estas observações, sendo o palco dos melhores e mais significativos casos ufológicos da região. O vilarejo, distante 187 Km de Belo Horizonte, é tão pequeno que nem aparece em mapas. A região de Taboleiro é rica em todos os sentidos, tanto na fauna e flora como na tradição folclórica. O povoado conserva vivo um folclore regional habitado por "menina-que-come-língua-de-boi", "tatu-que-fala", "mãe-do-ouro" e "lagartos-de-ouro".


Veja agora dois casos interessantes que ocorreram na região da Serra do Cipó



O caso "Joaquim Elói"



Um dos casos mais marcantes da ufologia nacional ocorreu na propriedade do Sr. Joaquim Elói. Hoje, com quase 79 anos, o Sr. Elói revela como foi o contato que mudou a sua vida e tornou o pequeno vilarejo conhecido em todo o mundo.



Eram aproximadamente 5 horas da manhã quando o Sr. Joaquim Elói notou que algo estranho estava acontecendo. Ao se levantar, ele notou que havia um brilho intenso lá fora no seu quintal. Meio receoso abriu a janela e se deparou com uma luz muito forte, tendo que usar o braço direito para tapar e proteger os olhos. Segundo ele, podia-se ouvir vozes estranhas provinientes da luz, como se fosse uma língua "estrangeira". Depois de permanecer por alguns minutos naquele local, a luz alçou vôo e se dirigiu ao pequeno povoado.



Neste instante, o Sr. Santos Paulo da Silva, de 25 anos, e sua esposa Geralda, saíam para o trabalho quando viram o objeto luminoso surgir de repente. O OVNI teria arrebentado o fio de alta tensão que corta a única rua que dá acesso à igreja. Apavorados, os dois pularam atrás de uma moita de capim e puderam notar estranhas marcas no fundo do OVNI. Algo parecido com "números", segundo eles. Dalí, o OVNI contornou a Serra e sumiu. Os técnicos da CEMIG - responsável pelo abastecimento de energia de Minas Gerais, visitou o local e alegou que o fio de alta tensão teria sido arrebentado por um morcego. Alegação totalmente absurda, pois o cabo é extremamente grosso, sendo impossível a ruptura por um animal tão pequeno. Já o Sr. Joaquim Elói sofreu danos piores. O braço utilizado para proteger os olhos da intensa luz ficou totalmente dormente por mais de 5 meses. E a visão começou a ficar fraca. Hoje, o Sr. Joaquim Elói é totalmente cego. Não existe realmente provas de que a cegueira foi causada pela luz do OVNI, mas também não podemos descartar tal hipótese.



O caso de Joaquim Elói atrai até hoje a atenção de pesquisadores do mundo todo. Nesta entrevista com Joaquim, ele disse que recentemente teria ido até Taboleiro uma pesquisadora de São Paulo com um estrangeiro. Isso mostra que a atenção dos pesquisadores em relação ao local ainda é grande.


O caso "Luiz do Motta"

No início de 1996, duas semanas antes do Caso Varginha, o Sr. Luiz do Motta voltava para casa, que fica na segunda ponte afastada quase 1 km de povoado. Já era noite, por volta das 21 horas, quando ele, com uma lanterna em punho, notou a presença de uma luz percorrendo a estrada de terra em sua direção. Pensando em se tratar do velho fusca do compadre, que só possui um farol, Luiz encostou-se na cerca e esperou a passagem do veículo. Mas para seu espanto, a luz foi ganhando uma intensidade assustadora. Apavorado, sua reação foi jogar a lanterna no mato, pensando que a luz estava sendo atraída pelo foco da mesma. Só que a luz não foi embora.



Quase em pânico, o senhor Luiz pulou o arame farpado e se escondeu numa moita de taquara, bem próximo à sua casa. O OVNI que, segundo ele, era de um brilho intenso, emitia um som parecido com uma "serra elétrica". O formato não pôde ser definido com clareza, mas pelo contorno do brilho, era semelhante a algo ovalado. Este OVNI ficou pairando por cima de Luiz por mais de 15 minutos.



Ele começou a gritar pedindo auxílio, pois não queria ter o mesmo fim trágico de Ciro, um morador hoje falecido que havia sido abduzido por uma estranha nave. Ciro só reapareceu no outro dia, desacordado próximo a um riacho.



Nestas alturas, o OVNI começou a dar sinal que estava indo embora. Luiz, percebendo a oportunidade, correu como um louco até a sua casa. De lá, pôde observar o OVNI contornar a Serra da Cachoeira. Depois disso a vida de Luiz do Motta nunca mais foi a mesma. Ele, assim como centenas de pessoas em Taboleiro, sentiram na pele a sensação de estarem frente-a-frente com o desconhecido.

"Estamos Sós", relatos de Óvnis no Distrito Tabuleiro -Conceição Mato Dentro - MG

Acompanhe abaixo, reportagem "Estamos Sós"da Revista Viver Brasil (ww.revistaviverbrasil.com.br), sobre relatos de Óvnis no Distrito Tabuleiro em Conceição do Mato Dentro, Serra do Cipó, Minas Gerais.

No nosso site http://www.pousadadagameleira.com.br/, ícone TABULEIRO e PONTOS TURÍSTICOS NATURAIS - Cachoeira do Tabuleiro, número 2 no paredão da Cachoeira, muitos dizem que foi obra de Extra Terrestres.


Veja reportagem

Estamos sós?

Vilarejo de Tabuleiro, a 190 km de Belo Horizonte: uma das regiões com maior número de relatos de aparições de óvnis de Minas Gerais. A Viver Brasil foi lá.

Texto: Terezinha Moreira


Eram 3h45 da manhã quando o aposentado Joaquim Ferreira de Aguiar viu uma luz no terreiro. Era tão forte e intensa que suas vistas doeram. Para proteger os olhos, colocou o braço esquerdo na frente e continuou a olhar a forte luz pela janela. “Chamei meus filhos, mas eles não quiseram se levantar. Os dois me disseram que aquela luz não era coisa deste planeta. E eu concordei com eles.” O caso aconteceu em 1987 no pequeno vilarejo de Tabuleiro, distrito de Conceição do Mato Dentro, a 190 km de Belo Horizonte. Lúcido, Joaquim, hoje com 92 anos, conta ainda que ouviu conversas dentro da suposta espaçonave, mas não conseguiu entender nenhuma palavra do que os seres diziam. Quando decolaram, fios de alta tensão da rede elétrica nas proximidades estouraram, segundo o aposentado. Mas o pior mesmo foi o que aconteceu com a visão de seu Joaquim. “Quinze dias depois que vi o disco voador comecei a ficar cego. Mas minha cegueira é diferente. Quando o problema começou, minhas vistas ficavam brancas e, às vezes, escuras”, relata.



Seu Joaquim é apenas uma en­tre tantas pessoas de Tabuleiro que asseguram ter visto objetos voadores não identificados (óvnis). São tantas narrativas, ca­sos e histórias que a região é alvo de curiosidade por parte de ufólogos e cientistas. Alguma explicação? Seria um local atraente para visitantes de outros planetas? Ou a imaginação popular dá o tom das narrativas entre os moradores? Perguntas ainda sem respostas. Nem ufó­logos, nem cientistas conseguem explicar o motivo de tantos relatos. Mas a verdade é que andando por lá é difícil encontrar uma pessoa que nunca tenha visto fortes luzes nos céus de Tabuleiro em noites sem luar. Mesmo os que nunca presenciaram, conhecem alguém com histórias pra lá de misteriosas.

Os fenômenos ufológicos que assustam Tabuleiro começaram a ser registrados nos anos 80. O local despertou o interesse do ufólogo Albert Eduardo quando ouviu relato de abdução de um homem chamado Ocilo. Os moradores contam que, ao voltar para a Terra, após passar horas nas mãos de alienígenas, Ocilo portava uma espécie de placa na testa. “As conseqüências dos contatos extraterrestres não têm sido muito boas para o povoado”, comenta o ufólogo. Ele conta que Ocilo morreu alguns anos depois, vítima de leucemia.

Este não foi o único caso de abdução em Tabuleiro, segundo os moradores. Eles relatam que um jovem foi levado do vilarejo e encontrado algum tem­po depois no estado do Pará. Quando foi devolvido à Terra estava com problemas mentais. “A complexidade dos casos ufológicos de Tabuleiro é muito maior do que se imagina”, atesta Albert. E foi justamente esta preocupação que levou o ufólogo a estudar mais a fundo os relatos lá ocorridos.

Para o astrônomo e professor da UFMG, Bernardo Riedel, a maioria das visões é facilmente explicada. Os objetos, segundo ele, podem ser algum tipo de avião ou fenômeno atmosférico. Grande parte dos relatos está sujeita a contestações. “Porém, conheço pessoas respeitáveis – que não mentiriam nunca e têm noção do que vêem porque são professores universitários – que viram objetos voadores não identificados e não conseguiram explicar o fenômeno”, afirma Riedel. Para o astrônomo, falar que não existem seres extraterrestres é um absurdo. “Seria muita presunção de nossa parte achar que somente nós existimos no universo.”

O agricultor Geraldo Rodrigues de Carvalho, 64 anos, que há 20 mora em Tabuleiro e cultiva milho e mandioca, por várias vezes avistou luzes estranhas nas proximidades de sua casa. A última foi há menos de um mês. “Vi uma luz muito forte do tamanho de uma antena parabólica. Ela estava a mais ou menos 300 metros da minha casa. Era avermelhada e ficou parada por uns 20 minutos”, descreve o agricultor. Geraldo conta que é bastante comum a observação desses tipos de luzes. “Tenho certeza de que não é avião porque a luz fica no mesmo lugar e a uma distância bem pequena da terra. Depois some”, conta.

A agricultora Zenita Costa Silva, 65 anos, é outra que jura ter visto uma espécie de aeronave, por quase 15 minutos, bem próximo à sua casa em Tabuleiro, em 1986. “Era perto de meia-noite quando vi o disco voador rodar e parar no terreiro. O cachorro latiu muito e fiquei observando de dentro de casa”, relembra. Grávida de quase nove meses, ela acordou o marido. A aposentada diz que antes de o objeto aterrizar em seu quintal, sentiu o telhado da casa estremecer. Zenita conta que esta não foi sua única experiência ufológica. Alguns anos depois ela, uma amiga e a filha de 7 anos estavam na praça, em Tabuleiro, quando viram uma grande luz nas cores verde e amarelo rondar o vilarejo. Assustadas, tomaram o caminho de casa e, na estrada, esconderam-se debaixo de uma árvore.

Outra que usou uma árvore para se esconder de supostos discos voadores na região de Tabuleiro foi a aposentada Violeta Madalena da Cruz, 83 anos. Ela estava no meio da mata com um filho, colhendo mel, quando perceberam uma forte luz verde e vermelha do tamanho de uma roda de carro que se aproximava. “A luz veio rodando, rodando, mas não fazia nenhum barulho. Era tão forte que iluminava todo o chão numa grande distância. Sentimos muito medo e nos protegemos debaixo de um pé de candeia.”

Em outra ocasião, Violeta viu novamente uma forte luz, que, desta vez, pousou no quintal de sua casa. O objeto tinha formato comprido. “Tenho muito medo porque a gente não sabe nada sobre essas luzes”, declara Violeta. Mistério que parece ter raízes há milênios. Na própria bíblia, no livro do profeta Ezequiel, é descrita a existência de seres de outros planetas. A passagem bíblica é citada pelo astrônomo Bernardo Riedel, que se diz impressionado com a clara descrição de um óvni. O texto diz o seguinte: “Eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo que emitia contínuas labaredas, e um resplendor ao redor dela; e do meio do fogo saía uma coisa como o brilho de âmbar. E do meio dela saíam quatro seres viventes, que tinham a semelhança de homem.” Sejam relatos bíblicos ou dos moradores de Tabuleiro, há milênios ou agora, o questionamento ganha cada vez mais força e uma aura de mistério: estamos sós no universo?



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"Ovnis e Tabuleiro" duração 04:08, publicado pela revistaviverbrasil em 09/06/2009, verá os depoimentos conforme link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=egUlLKLXEdc